Por vezes perdemos a noção do caminho, mas procuramos sempre uma luz!
Algo que ilumine o trilho que devemos seguir.
Tentamos procurar e compreender as mágoas do passado, e que fazem de nós, exactamente aquilo que somos hoje.
Procuramos na fragilidade aparente das nossas vidas, razões e desígnios que nos façam ir em frente.
Por vezes paramos!
Ficamos sentados, tempo mais que infinito, à espera que uma dor passe, à espera que um passado se apague, à espera que a vida recomece!
Colocamos a responsabilidade de uma decisão, ou de um passo em frente no tempo!
Porque precisamos de fazer o nosso luto, porque precisamos de compreender o sucedido, porque precisamos de voltar a acreditar em algo ou em alguém!
Esta espera, revela-se gradualmente como um fardo demasiado pesado de transportar.
Não é fácil!
Tentar seguir o nosso caminho, e sentimos demasiado cansaço para o poder fazer.
Procuramos a resposta numa simples luz, num pequeno momento, num olhar que nem sempre conseguimos encontrar.
Tentamos não pensar, mas as figuras do passado, voltam sempre aos lugares partilhados, e aos caminhos planeados, mas que foram sendo abandonados, no inicio da sua gestação!
Porque, nada é fácil!
Abrem-se, cada vez mais janelas, mas a porta da luz, está presa ao passado!
Quem está a segurar a porta?
Quem não a deixa abrir?
O peso das memórias, ou o medo de sentir e acreditar numa nova luz?
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