É tremendo...desaguar em conversas, onde se podem manifestar sentimentos e alguns espaços de tomada de consciência sobre as coisas e o futuro.
Chegar ao ponto, onde te perguntam "...como é que eu faço para te amar?"
Como se fosse algo que estivesse ao meu alcance, o dependesse de mim, de um gesto, de uma qualquer manifestação pontual, para poder acontecer.
É na realidade algo muito confuso, quando debates com a falta de querer, com a inibição quase total, para que algo tão simples e desejado, possa finalmente acontecer.
Pode-se falar que as coisas acontecem por química, por chama, por "clicks"...mas, de alguma forma, também não tem que haver querer, vontade, e um excesso de permissão própria, para se avançar na melhor direcção possível?
Que fazer ou pensar, apesar de grandes momentos vazios e sem qualquer expectativa de futuro, vagueando por entra a tristeza e o deixa andar, se não temos vontade para tudo mudar?
Por vezes, aprendemos a valorizar só os grandes feitos, as grandes conquistas...quando na realidade, podemos e devemos, olhar para as coisas mais simples, mais pequenas, que nos preenchem e nos acompanham diáriamente.
Parece que andamos à volta de algo, que os dois queremos, mas que por parecer tão fácil, tão certo, pura e simplesmente não acreditamos e esbanjamos...
Pode parecer uma teoria parva, mas os seres gostam de sofrer, gostam de ser maltratados e humilhados.
Parece que só dessa forma se sentem bem, e são capazes de partir atrás daquilo que gostam e que está a seu lado.
É a isto que se chama química? Click?
Na...burrice!
Vamos lá deixar cair as ideias pré-concebidas, as frases feitas, o diz que disse, e abrir a pestana.
Não existem pessoas perfeitas!
Existem pessoas que podem ser perfeitas para ti, que estão ao teu lado, e que apenas tu não queres ver!
E, será muito mais fácil perceber isso, quando essa pessoa já lá não estiver...
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