Tempos…

Prevê-se tempos de afastamento, salpicados de pequenas mensagens e algumas trocas de afectos…

É mesmo tipo previsão do estado do tempo, de um qualquer canal!

É estranho o facto de pensar ou de ousar ser útil para alguma coisa.

Uma espécie de amigo, varias vezes reforçado ultimamente ( talvez como mensagem direccionada a uma ou a varias pessoas, não só a mim ), que apenas terá a possibilidade de o ser, quando dele precisares.

Pergunta parva…”Não sou nada para ti, ou sou mais do que aquilo que julgas ser?”

Não sou eu que alguma vez, poderei responder a esta pergunta.

Tu por certo, também não te darás ao trabalho de a fazer, porque pensas nela, mas não queres.

Não sei o que pensas, mas pensas; não sei o que queres, mas efectivamente, queres!

E sim, é isto uma das coisas que te faz optar em afastar o mais possível…com medo de poderes vir a descontrolar, algo que tão bem tens construído à tua volta.

Tempos de conversas diárias, de partilhas de estados e de vidas…onde é que tudo isto anda?

Apenas a fazer nós nas nossas cabeças?

Há quanto tempo que não digo “gosto de ti”?

Será que não gosto, ou que não tenho vontade de o dizer?

Mas…para quê o fazer?

Para te ajudar a fechar mais?

Para que tenhas mais “necessidade” de te afastar de mim?

Quando vamos dar/ter um pouco de tempo, para esclarecer tudo isto?

Será que queremos distância, ou presença?

Onde está o porquê de tudo isto?

São tantas e tantas as perguntas, das quais temos andado a fugir….

São, por certo, os nossos tempos…